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Jan13

O Bugio Do Murilo!

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 1040

Hoje, 13 de janeiro, sexta feira.

Estava sentado na varanda e comecei a apreciar o quadro da natureza que estava à disposição de meus olhos: o azul do céu sem nenhuma nuvem, o calor intenso do sol e os passarinhos voando em direções diferentes. Fiquei observando com mais vagar os pássaros e vi que os mesmos se adaptaram muito bem nas cidades, pois muitos deles saltitavam bem próximos dos meus pés como se eu não existisse. A migração dos bandos das zonas rurais fez com que fugisse de seus predadores naturais e do próprio ser humano.

Este sem nenhuma duvida o pior de todos. Houve uma época em que caçar era um esporte favorito de muitos, nos pequenos sítios os pássaros eram o alvo preferido e nas grandes fazendas animais de maior porte. Tudo isso dava motivos para mil histórias e um tanto mais de exageros. Conto uma delas que foi protagonizado pelo meu amigo Murilo. Não vou dar o seu nome completo porque não pedi a sua autorização, contudo darei alguns detalhes de como vim conhecê-lo. Se houver identificação eu juro que não foi intencional.

Eu já estava a quase vinte anos militando na carreira como Promotor de Justiça, quando o Murilo foi aprovado no concurso público e ficamos amigos. Inteligente, operoso e muito alegre em curto espaço de tempo enturmou-se muito bem, com todos. Certo dia convidou-me para caçar em uma fazenda localizada no Estado de Santa Catarina, mas como não fazia parte de minha predileção prontamente recusei.

Lembro que nenhuns de meus colegas que também foram convidados aceitaram tal convite. Mesmo assim ele conseguiu arregimentar alguns adeptos, e dentre estes estava um seu irmão, sendo que na data marcada pelo menos cinco caçadores viajaram para a tal fazenda.

E quando lá chegaram o dono da propriedade destacou um dos empregados para acompanhá-los, este era um velho mateiro acostumado com a "arte" de caçar e preparar o animal depois do abate, limpando-o e acondicionando-o devidamente em caixas de isopor. Saíram bem cedinho da sede da fazenda, o dia estava clareando, primeiramente embarcaram em uma camioneta e depois de horas, continuaram um bom trajeto a pé. Foi quando chegaram a uma área de árvores e mato cerrado.

Devidamente orientados pelo empregado entraram na mata através de um caminho de chão batido.

Dai então começou a verdadeira emoção da caçada. Todos cientes das precauções e seguranças foram se afastando uns dos outros, contudo sem um perder de vistas o companheiro mais próximo.

De quando em quando se ouvia os tiros. Mas caça abatida, nenhuma! Segundo as, mas línguas os animais eram muitos, porém a mira era péssima.

As horas foram passando, o dia estava quase chegando ao fim, a comida que tinham levado já não existia mais, o cansaço foi tomando conta de todos, e nem um único animal abatido!

Nas árvores pululavam os bugios, uma conhecida espécie de macacos, muito comum da região. Ninguém ousara atirar neles, pois de sã consciência nenhum dos caçadores achava possível que carne de macaco se prestasse para comer. Mas como a frustração também tem o seu preço, o

Murilo perguntou por perguntar ao mateiro:
- A gente como bugio?

Prontamente veio a resposta de quem sabe:

- Come sim, doutor! A carne é das melhores. Foi o suficiente para o Murilo não pensar duas vezes: armou sua espingarda e atirou num enorme bugio que estava empoleirado em um dos galhos de uma árvore. O tiro foi certeiro, atingiu o peito do macaco.

Este começou a cair aos poucos, primeiro ficaram de cabeça para baixo preso apenas pelo rabo enrolado no galho, os bugios menores se aproximaram tentando reanimar o animal ferido, e só depois de algum tempo foi que o mesmo desprendeu-se da árvore e estatelou-se no chão.

Estava mortinho da silva! Apesar de triste com a cena o Murilo autorizou o empregado a "descarnar" o bicho. Depois de preparado e acondicionado na caixa de isopor à caçada chegou ao fim. Já em Curitiba o Murilo chegou a casa e mostrou para a esposa a carne que trouxera, só não falou que era de bugio.

A sua mulher ficou horrorizada com o que viu no isopor: a carne era de cor escura, quase preta, de aparência pouco recomendável.

- Murilo proíbe você colocar esta carne no meu freezer!

Sem outra opção a dita carne de macaco foi parar no Fritzer da casa do irmão do Murilo, sem a cunhada saber! Num determinado dia a esposa do Murilo viajou para a casa da mãe, que residia no interior do Estado de São Paulo.

O meu amigo ficou com o filho, de sete anos de idade. Foi quando se lembrou da carne de bugio, dai dirigiu-se com o filho até a casa do seu irmão e pegou "a dita cuja" para preparar e servir para alguns amigos. O Murilo era e é um excelente cozinheiro. O filho quis saber que carne era aquela de cor preta:

- Carne de bugio!

- O que é um bugio, pai?

- Bugio é um macaco!

O guri fez cara de nojo e saiu correndo. Depois o Murilo falou como filho e pediu que ele não comentasse com os convidados que éramos carnes de macaco, pois só no final do almoço ele revelaria o que eles tinham comido.

O filho concordou, sem muita fé. O convite foi formulado há alguns colegas de faculdade que ele tinha prometido preparar carne de caça, dentre eles dois que eram delegados de polícia.

Na data do almoço o Murilo apresentou na panela de ferro um ensopado que chamou a atenção porque a cor era preta, porém o cheiro estava delicioso.

O menino malandramente olhava para a carne que tinha sido servida e o rosto do pai:
- Posso contar agora, pai?

- Fique quieto, guri! Repreendia o Murilo. E assim os convidados se fartaram de comer o macaco e todo instante um ou outro tentava "descobrir" que bicho estava comendo.

- Posso contar pai!

Foi daí que um dos delegados se antecipando ao Murilo, disse para o menino:
- Claro que pode: que carne é esta?

- Macaco! Macaco! Macaco!

Tudo suficiente para acabar com a confraternização dos amigos. Dizem por aí, que até hoje aqueles convivas não falam mais com o Murilo. Eu particularmente reprovo tais atitudes, afinal quem não gosta de carne de Bugio que atire a primeira pedra no meu amigo Murilo! Se quiserem saber, ele mora próximo do meu apartamento em Curitiba! Bem no Barigui do Champagnat...

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