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Set30

Um Cavalo no Sofá.

Postado por Edson Vidal Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 250

Dia ocioso e próprio para escrever futilidades. Tenho um compadre maravilhoso, uma comadre idem, afilhados fora de série, eles constituem uma família que dá gosto de conviver pelo trato, educação e carinho. Eles residem num apartamento muito bem decorado, de fino gosto e aconchegante. Só não visito com mais frequência como gostaria porque eles têm um cachorro que não vai com minha cara, nem eu com a dele.

Acho que fomos inimigos mortais em outra encarnação. Ou ele foi meu dono e me judiou muito; ou ele foi o cachorro que me mordeu e eu lhe dei umas boas chineladas. Só pode ser. A criatura tem uma cara achatada, é de porte médio, balofo como lutador de sumô, não late, tem um rabo pitoco e me encara sem desviar os olhos.

Ele é tão implicante que antes de eu sentar na poltrona ele sem cerimônias se aloja bem ao meu lado, me olhando como se eu fosse um Gilmar da vida. Eu falo sem gesticular e quando dou risada torço pelo brutamontes não achar que eu estou rindo dele. E quando não olho em sua direção, ele levanta todo o seu corpanzil, sai do sofá e deita em cima dos meus pés. Como diria a Hebe: “Ele é uma gracinha!”.

Tenho vontade de jogar ele pela janela do apartamento e só não tenta porque ele é mais pesado do que eu -, mesmo porque não me atrevo, porque minha afilhada (dona do “Lulu”) não merece. No final da visita chego a casa e tomo um copo de água com açúcar. E olha que eu gosto de animais (gato não muito), tanto é verdade que temos a Ivy, uma tartaruga, que minhas netas deixaram aqui para viajar e não vieram mais buscar.

Minha implicância com o brucutu desalmado e irracional é tenta que estou ficando traumatizado. Quando durmo à noite sonho com ele, é quando me vingo para valer. Não sei o que eu faço, só sei que ele corre latindo e sem olhar para trás. São cavacos da vida. Só de escrever sobre o cachorro me lembrei do Janot, o ex-procurador-geral da República, que declarou na mídia que pensou seriamente em comparecer armado em uma sessão do STF e lá pelas tantas, sacar de um revolver e atirar no Gilmar para, em seguida, cometer suicídio.

Putz imagine o seu estado de espírito para pensar em tamanha estultice. Pensei com meus botões: o Gilmar deveria ser para o Procurador o que o “totó” da casa do meu compadre é para mim.
- Quase isto! - falou a voz de minha consciência. - Ele era um cavalo sentado na poltrona...

Xi, não tinha pensado nisto. Para um homem aparentemente ponderado como o Janot querer praticar um desatino que ele próprio comentou, só mesmo um cavalo para tirá-lo do sério.
Em seguida voltei a minha própria realidade. E pensei.
Trim, trim, trim. depois de tocar a campainha à porta abriu:
- Oh, compadre. Seja bem-vindo, entre!

Entrei de mansinho procurando o cachorro por todos os lados e fui surpreendido com a presença de um cavalo. Meu compadre trocou o cachorro que eu não gostava por um cavalo, Manga Larga, de porte super avantajado. A sua cabeça era enorme e os olhos tinham as tamanhas quatro vezes maiores do que um meu.

E quando sentei no sofá senti que pousei em cima da barriga do equino. Fiquei sem graça, mas permaneci sentado, rezando para que o animal não levantasse e fosse deitar sobre os meus pés. Seriam fraturas com certeza. E quando a conversa fluía o cavalo relinchava.

Não sei se ele estava me provocando e rindo da minha cara, ou se ele apenas queria participar da conversa. Quando voltei para casa, pensei seriamente em pegar meu revólver e voltar na casah do meu compadre para matar dito cujo animal. Só não ousei porque pensei no Janot e conclui que conviver com um cavalo é mil vezes pior do que ser encarado por um cachorro.

Desde então tenho ido à casa do meu compadre sem nenhuma objeção ou trauma. Até já estou acariciando a cabeça do simpático cachorrinho...

“Imaginar tirar a vida de alguém dá para avaliar como a vítima em potencial é intragável. Em uma roda é o estraga prazer; conversando um chato; contando piada um repetitivo; julgando é o único dono da verdade; e rezando o único que se acha infalível e santo. O Tal do Gilmar é a verdadeira mala sem alça!”
Edson Vidal Pinto

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Blog da Bebel

Desfralde e Chupeta: Autoras curitibanas lançam dois livros para abordar o tema

No próximo sábado, dia 18 de maio, a autora Danielle Sommer e a ilustradora Daphne Lambros, ambas curitibanas, lançam dois livros para completar a série infantil Meu Mundinho: “Tem alguém com (sem) fralda” e “Tem alguém com (sem) chupeta”. O evento será na sede da Editora Inverso - Rua Doutor Goulin, 1523 - Alto da Glória, Curitiba (PR), das 16h às 19h. Os temas foram uma solicitação da editora para ajudar as famílias no momento do desfralde e de dar adeus à chupeta, sempre de forma lúdica. 

 

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Curitiba (PR) recebe a Feira do Intercâmbio STB, com entrada gratuita

Com o objetivo de reunir em só lugar as melhores escolas internacionais e pessoas interessadas em estudar no exterior, o STB, consultoria especializada em educação internacional, promove no dia 17 de maio em Curitiba, Paraná, a mais nova edição da Feira do Intercâmbio. O evento, gratuito, acontece, das 15h às 19h, no Radisson Hotel Curitiba, e é voltado para os mais diversos públicos.

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Bebel Ritzmann lança seu terceiro livro de poesias pelo Selo Livros Legais em Curitiba e prepara o lançamento no Rio de Janeiro e em Portugal

A jornalista e empreendedora Bebel Ritzmann lançou na última sexta-feira (10.05), em Curitiba, seu terceiro livro de poesias “Outras poesias e Eu”, publicado pelo Selo Livros Legais. A sessão de autógrafos ocorreu no Espaço Elefante Voador, do Hostel Bebel, e reuniu escritores, amigos e familiares.  Ainda, em maio, a obra será lançada no Rio de Janeiro (dias 16 e 19) e no Pavilhão da Rede Sem Fronteiras, durante a 94ª Feira Literária de Lisboa, em Portugal, que será realizada de 29 de maio a 16 de junho.

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Presos políticos

Sei que é tabu falar do governo militar de 64, pois no panorama em que vivemos governado por gente que combateu aquele regime ou foi perseguido e teve que se exilar fora do país, escrever a respeito não é tarefa que possa agradar alguns. Principalmente os mais jovens com idade de cinquenta ou sessenta anos, que não vivenciaram aquela época mas que reagem com tacapes e grosserias, quem se atrever a fazer comentários e criticar.

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A bolsa do nosso bolso

Desde os primórdios da humanidade é sabido que os seres humanos vivem em patamares distintos uns dos outros, tanto no que tange as oportunidades,  como, também, quanto as diferenças culturais e econômicas. Daí a heterogeneidade das sociedades humanas  com problemas múltiplos e de difícil solução. No momento atual as diferenças sócio e econômico dos países, pela riqueza que possuem e governos que têm, são classificados em potências ou subdesenvolvidos, nestes a marca principal é o excesso de população e a consequente pobreza que é a mãe da fome

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Madona, no pior momento.

Quem gosta do ritmo agudo e barulhento dos instrumentos musicais, da Madona e da parafernália coreográfica de seus acompanhantes, com certeza aplaudiu e vibrou com o que viu e ouviu na praia de Copacabana. Não tiro o mérito da grande artista pela voz que Deus lhe deu, pois quem assistiu “Evita” no cinema e pode ouvir o som mavioso  de sua voz afinada e sua performance como intérprete, sabe muito bem o valor que ela tem e seu papel de grande estrela no cenário mundial. Também é justo que grandes astros do mundo artístico e esportivo ganhem fortunas, porque atrás de cada um deles uma legião de empregados e famílias que vivem de suas famas, como base para suas sobrevivências.

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No balcão sem frescura

Não poderia ser outro!

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