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Dez21

É Preciso Burilar a Democracia

Categorias // Flagrantes do mundo jurídico - Por Édison Vidal Lidos 246

Muitas vezes fico pensando porquê o regime democrático que todo indivíduo que ama a liberdade mais almeja não dá muito certo no nosso país. Claro que temos hoje em dia um arremedo do que foi a democracia criada na cidade grega de Atenas porque no dizer de Aristoteles, o filósofo, ela ( a democracia) apenas sobreviria se as cidades não fossem tão populosas. Por quê ? Para que todos os seus habitantes pudessem ter a oportunidade de dirigir politicamente e administrar a sua própria cidade .

Sim porque naquela época todos os cidadãos gregos podiam votar e serem votados, sem necessidade de se filiarem em partidos (estes não existiam) e nem precisarem de prévia inscrição para concorrer à eleição porque todos se conheciam ao menos de vista e isto facilitava a escolha dos eleitores. Evidente que com o aumento cada vez mais crescente das populações hoje seria impossível imaginar esse modelo, daí com os problemas surgindo no percurso foram criados os partidos políticos e via de consequência os grupos de correligionários sintonizados com um mesmo programa, bandeira ou ideologia.

E na atual quadra da civilização o regime democrático foi sofrendo mutações e cada país modelou aquela que mais lhe interessava, com doutrinadores e estudiosos dando suas pinceladas quanto ao regime de governo, modelo político e estrutura do Estado. Sob minha ótica nada disto no entanto destemperou a essência da originária democracia porque da melhor maneira possível estão mantidos os seus principais pilares : a) o voto livre e direto para escolher os governantes e representantes do povo; a) o direito de qualquer cidadão ser candidato ; b) a liberdade do postulante expor e defender suas metas ; e c) o direito assegurado para defender princípios, ideais, professar ou não qualquer credo religioso e se posicionar a favor ou contra qualquer ideologia. Mesmo porquê no Estado Democrático de Direito é plenamente possível os que pensam de maneira antagônica conviver harmoniosamente dentro de um mesmo território pátrio.

Claro que nenhum dos lados pode querer modificar o regime político do Estado e nem atentar contra as liberdades individuais dos cidadãos. E mesmo assim por quê o regime democrático deixa a desejar ? No nosso país porque foi criado pelo legislador o instituto da “reeleição” , permitindo que os políticos se perpetuem nos cargos, fossilizando e viciando com suas longas presenças os parlamentos e os governos. E como sabido quem faz política vinte e quatro horas por dia e dispõe de um grupo de assessores comissionados só para cooptar votos dos eleitores e prestar ajuda assistencialista, tem muito mais chance de se reeleger do que o neófito que se candidata pela primeira vez. E isto explica o porquê de seus filhos surgirem e sobreviverem dentro da política através da nefasta dinastia familiar.

 

Portanto a REELEIÇÃO é o pior que poderia ocorrer na política brasileira porque ela não permite a oxigenação, o surgimento de novas ideias, de novas lideranças e de pessoas mais esclarecidas e idôneas para edificar um Brasil gigante. A mesmice, o ranço e a continuação do indecente continuísmo contribui para o marasmo, o privilégio sórdido e mordomias absurdas. Pois política não é e nunca foi profissão; política é a arte de preservar valores éticos, morais para o bem da sociedade; jogo de harmoniosa convivência pacífica sem pregar divisão de classes e buscar consenso entre os que pensam diferente. E ela (a política) estaria em situação muito mais avançada e adequada se não fosse possível a reeleição, pois a renovação é a maneira mais inteligente e certa de mudar a cara de qualquer país e propiciar uma democracia bem mais digerível … 

“Acabar como com a reeleição dos cargos eletivos se àqueles que detém tais cargos não tem nenhum interesse ? É sempre assim : ninguém quer deixar de comer filé mignon quando pode repetir o mesmo prato anos a fio. Esta a verdadeira face dos atuais políticos brasileiros!”

Édson Vidal Pinto

 

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Blog da Bebel

Desfralde e Chupeta: Autoras curitibanas lançam dois livros para abordar o tema

No próximo sábado, dia 18 de maio, a autora Danielle Sommer e a ilustradora Daphne Lambros, ambas curitibanas, lançam dois livros para completar a série infantil Meu Mundinho: “Tem alguém com (sem) fralda” e “Tem alguém com (sem) chupeta”. O evento será na sede da Editora Inverso - Rua Doutor Goulin, 1523 - Alto da Glória, Curitiba (PR), das 16h às 19h. Os temas foram uma solicitação da editora para ajudar as famílias no momento do desfralde e de dar adeus à chupeta, sempre de forma lúdica. 

 

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Curitiba (PR) recebe a Feira do Intercâmbio STB, com entrada gratuita

Com o objetivo de reunir em só lugar as melhores escolas internacionais e pessoas interessadas em estudar no exterior, o STB, consultoria especializada em educação internacional, promove no dia 17 de maio em Curitiba, Paraná, a mais nova edição da Feira do Intercâmbio. O evento, gratuito, acontece, das 15h às 19h, no Radisson Hotel Curitiba, e é voltado para os mais diversos públicos.

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Bebel Ritzmann lança seu terceiro livro de poesias pelo Selo Livros Legais em Curitiba e prepara o lançamento no Rio de Janeiro e em Portugal

A jornalista e empreendedora Bebel Ritzmann lançou na última sexta-feira (10.05), em Curitiba, seu terceiro livro de poesias “Outras poesias e Eu”, publicado pelo Selo Livros Legais. A sessão de autógrafos ocorreu no Espaço Elefante Voador, do Hostel Bebel, e reuniu escritores, amigos e familiares.  Ainda, em maio, a obra será lançada no Rio de Janeiro (dias 16 e 19) e no Pavilhão da Rede Sem Fronteiras, durante a 94ª Feira Literária de Lisboa, em Portugal, que será realizada de 29 de maio a 16 de junho.

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Flagrantes do Mundo Jurídico

Presos políticos

Sei que é tabu falar do governo militar de 64, pois no panorama em que vivemos governado por gente que combateu aquele regime ou foi perseguido e teve que se exilar fora do país, escrever a respeito não é tarefa que possa agradar alguns. Principalmente os mais jovens com idade de cinquenta ou sessenta anos, que não vivenciaram aquela época mas que reagem com tacapes e grosserias, quem se atrever a fazer comentários e criticar.

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A bolsa do nosso bolso

Desde os primórdios da humanidade é sabido que os seres humanos vivem em patamares distintos uns dos outros, tanto no que tange as oportunidades,  como, também, quanto as diferenças culturais e econômicas. Daí a heterogeneidade das sociedades humanas  com problemas múltiplos e de difícil solução. No momento atual as diferenças sócio e econômico dos países, pela riqueza que possuem e governos que têm, são classificados em potências ou subdesenvolvidos, nestes a marca principal é o excesso de população e a consequente pobreza que é a mãe da fome

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Quem gosta do ritmo agudo e barulhento dos instrumentos musicais, da Madona e da parafernália coreográfica de seus acompanhantes, com certeza aplaudiu e vibrou com o que viu e ouviu na praia de Copacabana. Não tiro o mérito da grande artista pela voz que Deus lhe deu, pois quem assistiu “Evita” no cinema e pode ouvir o som mavioso  de sua voz afinada e sua performance como intérprete, sabe muito bem o valor que ela tem e seu papel de grande estrela no cenário mundial. Também é justo que grandes astros do mundo artístico e esportivo ganhem fortunas, porque atrás de cada um deles uma legião de empregados e famílias que vivem de suas famas, como base para suas sobrevivências.

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