Todo Juiz vocacionado e só comprometido com a ideologia da Lei, leva na alma a vontade férrea de sempre acertar nas suas decisões, buscando através do estudo do processo e muito bom senso prestar a jurisdição com imparcialidade e zelo. Porém nem sempre isto é possível, pois errar inconscientemente, faz parte da falibilidade humana e de toda atividade profissional.

Tem dias que levanto nostálgico e lembro passagens de minha infância, da imagem serena e carinhosa de meu avô paterno Gustavo Vidal Pinto filho de portugueses,  porém nascido em Antonina. Vovô viveu a maior parte de sua vida no mar, dedicou-se a Marinha Mercante antes e depois que sua esposa Hanna Maria (minha avó) faleceu quando nasceu meu pai, só retornando para sua terra natal depois que sentiu o peso da idade

Hoje com certeza o Luiz Ignácio e toda a sua gandaia deve ter acordado com muita ressaca e dor de cabeça, pois quando o povo convocado sai às ruas unido e em defesa do Estado Democrático de Direito numa demonstração de unidade e força, faz os inimigos da concórdia e da ordem ficarem doravante de olhos abertos.

Pela importância do STF no contexto do Poder Judiciário, além de uma história significativa para o país e de ter tido no passado  pessoas de alto saber jurídico e ilibada conduta moral, hoje, lamentavelmente não passa de arremedo de justiça com todos os seus integrantes escolhidos por interesses ideológicos.

 Quando fiz meu vestibular para ingressar na Faculdade de Direito da PUC (único vestibular que fiz) eu tinha nítida noção do que queria profissionalmente, sabia que não seria advogado por absoluta falta de aptidão, mas, sim, Promotor de Justiça ou Magistrado.